como lidar com dois filhos tão pequenos

É tão bom ser mãe, mas é tão dificil......A gente fica tentando ser 100% o tempo todo, acertar e acertar em tuuuudo!

Eu estava lendo o post da Camila, mamãe de duas princesa, no qual ela falava do relacionamento dela com as duas como lidar com as cobranças que nós mesmo nos fazemos.

Vocês acham que com dois pra dar atenção ainda mais praticamente dois bebês é fácil???Nem sempre...rsss

Mady está numa idade deliciosa, pede atenção o tempo todo e pede mais ainda por ser ciumenta, Pie está na idade do descobrimento, tudo é novidade e ele adooora chamar nossa atenção (caracteristicas igual dos dois) e o pior(ou melhor,rss) ele faz gracinhas e a gente se derrete quando Mady vê fica com carinha de triste e eu fico dividida ..... nessa hora elogio os dois e tento coloca-la no meio dizendo tipo: olha oq o Pie aprendeu, Mady!..

E o colo? Eu nem sei oque dizer sobre minha coluna, rsrsrs, eles se revesam, Mady pede colo (pesando 15 kg,imaginem) , ai Pie vê e fica manhoso querendo também, Pie (pesando quase 10kg) quer colo o tempo todo, as vezes Mady pede pra eu coloca-lo no chão pra eu pegar ela e assim a gente vai!

Agora Mady resolveu ou não dormir mais a tarde ou dormir bem pouquinho, trabalheira, pois Pie só dorme bem quando Mady também está dormindo pois ele acorda com qualquer cantoria dela rsrs, um sufoco.

Eu sento brinco com os dois, faço carinhos nos dois, fico horas no quarto colocando eles pra brincarem juntos, e dá certo, mas não posso ficar ali o dia todo, tenho mais um monte de coisa pra fazer , onde eu vou vão os dois atrás, Pie engatinha super rapido me acompanha o dia todo e Mady atrás chamando atenção se ele mexe em algo ou pára pra ver algo rsrs.

Fico preocupada se deixei de dar atenção em algum momento, se deixei de me dedicar mais em alguma hora, se algum dormiu triste comigo, se eu estou dando de fato a educação aos dois como deve ser, será q algum já está traumatizado rss(neurótica,pouco),e todos os dias dou o meu melhor mas no final do dia penso que poderia ter feito mais.

Eles são carinhosos até demais, acho que isso se deve a mim, aqui sempre tô enchendo eles de carinho, amor....eu e o Edu sempre estamos dando atenção, elogiando e assim vai.

Mesmo com tudo isso Mady deu regredida no desfralde, tem as vezes falado de um jeito bem manhosa, demonstra ansiedade e a gente faz de tudo, pesquisa na internet, tudo tudo para que ela se sinta bem.

Todos os dias é uma novidade, não sei como ela vai estar, tem dias ótimos como tem dias que eu já chorei me perguntando onde estou errando.

É assim , por isso dei sumidinha dos blog's, meu tempo fica cada dia mais curto.

Pra finalizar vou colocar essa reportagem da Crescer, bom para as mamães que estão gravidinhas do segundo filho ou tiveram recentemente:

"Irmão novo em casa

Ciúme, manha e agressividade são reações normais quando chega um bebê na família. O filho mais velho precisa de ajuda para sentir-se seguro

Redação Crescer

Um novo bebê em casa muda a rotina da família inteira. De uma hora para outra, todas as atenções estão voltadas para o recém-nascido. E, se ele chega na condição de irmão, é comum a criança mais velha sentir-se abandonada, mesmo que tenha sido preparada para esse momento, acompanhando de várias maneiras a gravidez da mãe. É que só quando ela vê o bebê em casa, e toda a movimentação para cuidar dele, começa realmente a entender toda a conversa que ouviu sobre sua chegada. "O filho com menos de 5 anos costuma sentir mais ciúme e insegurança nessa hora, porque ainda depende muito dos pais. Com a presença do bebê, ele tem receio de ser passado para trás, de deixar de ser amado pelos pais. Por isso, tentará fazer de tudo para manter a atenção deles, e pode ficar agressivo e irritado com facilidade", afirma a psicóloga Ana Cássia Maturano.

Amor e carinho

A agressividade precisa ser contida com muito carinho nesse momento. É preciso lembrar que a criança dessa idade nem sempre consegue exprimir em palavras o que sente. "Ela ainda se comunica muito com o corpo. Logo, é natural que expresse reações de forma mais impulsiva, agredindo o irmão mais novo, por exemplo", diz a psicóloga. Nesse caso, os pais devem tentar identificar para a criança o que ela está sentindo e explicar que, embora tal sentimento seja normal, não dá a ela o direito de agredir o irmão.

Algumas crianças reagem à chegada de um bebê com uma regressão no comportamento, voltando a fazer xixi na calça ou a pedir a chupeta, por exemplo. "O Matheus, de 4 anos, e o Raphael, de 3, retomaram a mamadeira depois que o irmãozinho nasceu", conta a pedagoga paranaense Visitación Ferreira, avó dos meninos. "Com atitudes como essa, a criança pode estar buscando a segurança e o conforto de algo que já viveu e sabe como é. Ela procura refugiar-se numa situação conhecida para se fortalecer e enfrentar a novidade. Ou talvez esteja apenas preocupada em garantir o amor dos pais, passando a agir como o bebê", explica Ana Cássia. A psicóloga ressalta que os pais não devem valorizar esse comportamento: "A melhor resposta é reforçar os aspectos maduros da criança, incentivando-a a crescer".

Como agir

- Algumas atitudes podem transmitir segurança a seu filho, minimizando seus sentimentos negativos em relação ao nascimento do irmãozinho.

- Se ele disser que não gosta do irmão, não se preocupe. Diga que ele não precisa gostar, pois vocês, que são pais, já gostam. - Quando estiver cuidando do bebê, não peça ao irmão para ajudá-la, mas deixe que ele toque a criança e brinque com ela.

- Evite mudanças em sua rotina, antes e depois da chegada do irmão.

- Não force seu filho a dar coisas para o irmão."

Fonte:

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI24995-15130,00.html

Pra não ficar maior o post eu volto depois com as fotos!
 
Bjuuuuus
 
Naty